Aspectos imunológicos da doença hemolítica do recém-nascido: uma revisão

Gabriela Oliveira Morais da Silva, LAURA BARBOSA DA SILVA,MIQUEAS OLIVEIRA MORAIS DA SILVA, CAROLINE FERREIRA FRATELLI

Anais do II Congresso Brasileiro de Imunologia On-line(2022)

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摘要
Introdução: A Doença Hemolítica do Recém-Nascido (DHRN) é decorrente de uma condição causada pela aloimunização materna aos antígenos dos eritrócitos, na qual há destruição dos eritrócitos fetais e neonatais. Os efeitos apresentados no recém-nascido, mediantes de incompatibilidade de eritrócitos maternos e fetais, vão desde a anemia e a hidropsia fetal até a hiperbilirrubinemia. Objetivo: Realizar uma revisão integrativa acerca da Doença Hemolítica do Recém-Nascido, levando em consideração as alterações imuno hematológicas presentes. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa, na qual foi utilizada as bases de dados Scielo, Periódicos capes e PubMed, com descritores controlados estabelecidos pelo DeCS/MeSH: Doença hemolítica; Eritroblastose; Anticorpos; Teste de Coombs; Icterícia. Além disso, os artigos eram open access e foram publicados entre o período de 2018 a 2022. Resultados e Discussão: Com os 21 artigos selecionados, observou-se que os antígenos do sistema Rh, especialmente o antígeno D, são responsáveis por 95% dos casos de DHRN. O contato da gestante com sangue incompatível leva à resposta imune primária contra o antígeno Rh. Em posterior exposição ao antígeno, uma rápida resposta celular e humoral inicia-se com a produção específica de anticorpos anti-Rh da classe IgG, que cruzam a placenta, causando hemólise fetal quando atinge a membrana do eritrócito Rh+. A pesquisa de anticorpos irregulares, por meio do teste de Coombs Indireto (CI), deve ser realizada em gestantes. Nesse sentido, a sensibilização materna só é caracterizada quando esse exame é positivo, isto é, existem anticorpos antieritrocitários na circulação materna tanto em situações de transfusão sanguínea quanto sensibilização em gravidez passada, detectando imunoglobulinas IgG ou frações do complemento ligadas às hemácias. Nos casos em que o CI é negativo, a gestante é tida como de risco, sendo orientada a realizar a profilaxia ante e pós-natal. Atualmente, é utilizado a Imunoglobulina anti-D profilaticamente após o parto, destacando que quanto menor o intervalo entre o parto e a aplicação da profilaxia, maior eficácia. Conclusão: Diante do exposto, notou-se a importância dos antígenos do sistema Rh, sobretudo, o antígeno D, no desenvolvimento da DHRN. Tais achados contribuem, portanto, tanto para o entendimento da DHRN quanto para a relevância de sua profilaxia.
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