TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DE HIV/AIDS NO BRASIL E PERSPECTIVAS TERAPÊUTICAS

Introdução: O Vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV) é um retrovírus da família Retroviridae. Esse vírus ao entrar no corpo humano atinge as células de defesa, majoritariamente os linfócitos CD4+. Segundo os dados do UNAIDS de 2020, cerca de 80 milhões de pessoas foram infectadas desde o início de uma pandemia que marca pronunciadamente o final do século XX. Objetivo: O objetivo deste estudo foi descrever as opções de tratamentos farmacológicos de HIV/AIDS atuais e os novos avanços para o tratamento desta infecção. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica cujas pesquisas foram realizadas a partir de publicações já existentes, fazendo uma análise crítica das mesmas. As buscas foram realizadas em base de dados: Google acadêmico e LILACS. Optou-se pelas três bases de dados com o intuito de obter o maior número possível de informações em publicações científicas. Utilizando palavras-chave como: epidemiologia do HIV, HIV Farmacologia, incidência da Aids. Resultados e discussão: Como amostra final restaram 20 artigos. Após as revisões os resultados mostram que o protocolo de tratamento inicial é composto pelo uso de três antirretrovirais, dois são ITRN/ITRNt (inibidor da transcriptase reversa análogo de nucleosídeo/nucleotídeo) e um de outra classe, podendo ser ITRNN, IP/r ou INI. Desse modo, as opções farmacológicas utilizadas atualmente são, tenofovir, lamivudina e dolutegravir. Atualmente encontra-se programas de tratamento atingindo boa parte da população infectada pelo HIV, com reflexos claros sobre a morbimortalidade. A introdução de novos métodos de prevenção, a perspectiva de vacinas, novas e melhores drogas antirretrovirais e mesmo os avanços graduais em direção à erradicação da infecção. Conclusão: Nesse trabalho, através das pesquisas, concluímos que a terapia combinada é de grande eficácia possibilitando uma maior qualidade de vida para os PVHIV. Logo, faz-se necessário a adesão correta ao tratamento dos antirretrovirais. No entanto, houve dificuldades em encontrar estudos atualizados e esquemas terapêuticos do HIV que pudessem ser utilizados para o tratamento, visando agregar e aprofundar conhecimento acerca dessa temática.