Violência sexual entre imigrantes e refugiados de Goiás: prevalência e fatores associados

Grazielle Rosa da Costa e Silva, Carla de Almeida Silva, Thaynara Lorrane Silva Martins,Winny Éveny Alves Moura, Lorrany Brito Montalvão, Karine Alves Cunha, Karlla Antonieta Amorim Caetano, Leonora Rezende Pacheco, Sheila Araújo Teles,Megmar Aparecida dos Santos Carneiro

Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis(2021)

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摘要
Introdução: A migração é inerente à humanidade e, independentemente dos motivos de deslocamento, várias barreiras são enfrentadas pela população imigrante estrangeira e refugiada. A violação de direitos humanos, aqui representada pelos abusos sexuais, vêm aumento nesse grupo emergente e, consequentemente, o risco de infecções sexualmente transmissíveis. Objetivo: Estimar a prevalência do relato de violência sexual entre imigrantes e refugiados de Goiás e seus fatores associados. Métodos: Estudo transversal realizado de julho de 2019 a janeiro de 2020. Participaram 312 imigrantes e refugiados da região do Centro Goiano, Goiás. Foram incluídos indivíduos que relataram já ter iniciado atividade sexual. Todos foram entrevistados a partir de perguntas sobre dados sociodemográficos, imigração e comportamentos sexuais. A relação entre as variáveis preditoras e o relato de violência sexual foi analisada por meio da regressão logística. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Goiás. Resultados: Participaram 312 indivíduos, sendo 56,4% homens e 43,6% mulheres. A maioria possuía idade entre 30 e 49 anos (51,3%), união estável (53,9%) e escolaridade de 6 a 12 anos (44,1%). Em relação às características de migração, 67,9% eram provenientes do Haiti (67,9%), enquanto 36,3% da Venezuela (26,3%); 23,4% viviam na condição de refugiados e 55,4% estavam no Brasil havia menos de um ano. A prevalência do relato de relação sexual forçada foi de 9,3%. As variáveis ser mulher (odds ratio=3,1, intervalo de confiança 95% 1,3–7,5) e ter feito sexo com parceria sabidamente portadora de infecções sexualmente transmissíveis (odds ratio=7,6, intervalo de confiança 95% 1,6–36) foram associados significativamente à violência sexual. Conclusão: Os dados afirmam uma condição presente de vulnerabilidade entre os imigrantes e refugiados investigados. É importante destacar o processo de feminização da imigração estrangeira e a necessidade de ações de educação em saúde visando ao empoderamento da mulher e à prevenção da saúde sexual.
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sexual entre,goiás,fatores associados
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