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PROTOCOLO DE RESERVA CIRÚRGICA COMO FERRAMENTA ASSISTENCIAL E GERENCIAMENTO DA QUALIDADE NA RACIONALIZAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES

Hematology, Transfusion and Cell Therapy(2022)

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摘要
Nos dias atuais, a transfusão de sangue é uma terapêutica frequentemente utilizada em pacientes internados e também, amplamente empregada em procedimentos cirúrgicos. Embora tenha benefícios inegáveis, não é isenta de riscos e efeitos colaterais de gravidades variáveis. No período intraoperatório é fundamental avaliar a real necessidade de se transfundir um paciente, uma vez que a transfusão de Concentrado de Hemácias (CH) está associada a um pior prognóstico, maior tempo de internação, sobrevida menor e aumento do risco de infecção. Além disso, o estoque de hemocomponentes é usualmente aquém do confortável a um serviço de hemoterapia, refletindo a baixa cultura de doação de sangue da sociedade e a carência de políticas pública específicas. Na pandemia por SARS COV2 o cenário de abastecimento e o potencial de apoio terapêutico dos serviços de hemoterapia intra-hospitalares se contraíram pela redução no volume de doadores em hemocentros produtores, comprometendo a produção e distribuição de hemocomponentes. Soma-se que a transfusão possui um custo elevado em razão do emprego de tecnologias e processos com alta valoração. Assim, sustenta-se como desafio a racionalização e otimização do uso de hemocomponentes em um serviço de hemoterapia, fundamentadas no Programa Internacional de Gerenciamento de Sangue do Paciente (PBM), para o manuseio da transfusão com foco no cuidado médico de qualidade. No hospital público em análise, a agência transfusional é um serviço de apoio terapêutico às especialidades clínicas e cirúrgicas e pertence a uma instituição de saúde cujo perfil assistencial é referência a atendimentos de urgência e emergência, realiza mais de 250 transfusões ao mês, e institui com frequência protocolos de transfusão maciça com consumo apreciável de hemocomponentes. No ano de 2021, as cirurgias ortopédicas representaram 92,8% dos procedimentos cirúrgicos com reserva de concentrado de hemácias (CH). Centrando na especialidade cirúrgica ortopédica porque requereu maior atenção e esforços do serviço de hemoterapia, avaliou-se que 83% das compatibilizações foram desnecessárias, tributando custos com uso de recursos humanos e insumos, e impacto no estoque com risco a atendimentos de outros pacientes na instituição. O indicador de consumo da reserva na especialidade ortopédica (2CH/paciente cirúrgico) apontou o índice de 9,2% no consumo cirúrgico de hemocomponente reservado e habitualmente se identificou a falta de uniformização na quantidade de hemocomponentes eritrocitários solicitados para reserva em um mesmo tipo de intervenção, refletindo a subjetividade na execução do processo. Para a instituição essa realidade gera riscos assistenciais e custos desnecessários, o que reforça a premissa de que o uso racional de hemocomponentes deve ser priorizado na prática clinica, principalmente no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A elaboração de um protocolo irá contribuir com a utilização racionalizada e pertinente do sangue, através de parâmetros norteadores na decisão de se realizar ou não a reserva e transfusão de CH. Conforme legislação específica, todo serviço de hemoterapia deve ter um sistema de gestão da qualidade que inclua a padronização de todos os processos, visando à implementação do gerenciamento da qualidade. Neste sentido, a elaboração de um protocolo de reserva cirúrgica de concentrado de hemácias é imperativa para a gestão da qualidade por delinear um instrumento de consulta às equipes assistentes cirúrgicas e da hemoterapia, cooperar à redução de custos arrolados à solicitação desnecessária de CHs para reserva cirúrgica e por garantir maior potencial de apoio terapêutico pelo serviço de hemoterapia a outros usuários da instituição.
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