Viremia de bk: análise quantitativa em pacientes transplantados em hospital terciário no sul do brasil

Alessandra Helena da Silva Hellwig,William Latosinski Matos,Luciana Giordani,Grazielle Motta Rodrigues, Viviane Horn de Melo,Juliana Bergmann, Sofia Aquino Monteiro, Angela dos Santos Azevedo, Elisa Costabeber,Fernanda de-Paris,Dariane Castro Pereira,Rodrigo Minuto Paiva,Afonso Luís Barth

Brazilian Journal of Infectious Diseases(2023)

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摘要
Introdução/objetivo: O poliomavírus BK (BKV) é um vírus de dupla fita de DNA pertencente à família Polyomaviridae. Estima-se que 80-90% da população adulta seja soropositiva para BKV, ficando em fase latente no organismo após infecção primária que, em sua maioria, é assintomática. Este vírus possui tropismo pelo aparelho urinário e pode persistir nele por um longo período de tempo, o que o torna um importante agente infeccioso oportunista para pacientes receptores de transplante renal. Situações como disfunção renal e nefropatia causadas pelo vírus BK em pacientes transplantados causam preocupação devido ao dano e, consequentemente, o risco da perda do enxerto ao reduzir a imunossupressão do aloenxerto. Diante disto, o objetivo do estudo foi realizar um levantamento dos casos positivos de BKV, com quantificação da carga viral no plasma, em um hospital terciário de Porto Alegre. Métodos: Foi realizado um estudo transversal descritivo do período de janeiro a junho de 2022 para análise da prevalência de BKV em amostras de plasma. Foram avaliados os resultados obtidos pela pesquisa quantitativa do BKV (kit Xgen Master BKV, Mobius), através da técnica de PCR em tempo real (limite de detecção de 200 cópias/mL), realizada pelo Laboratório de Biologia Molecular do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Resultados: No período observado foram realizadas 323 análises de BKV quantitativo em plasma de pacientes transplantados. Os pacientes eram majoritariamente do gênero masculino (64%), com mediana de idade de 49 anos (IIQ: 36-61), 234 (72%) transplantados renais. Foram positivos para BKV 18% (n = 59) das amostras, com log abaixo de 4 e log ≥ 4 em 34 (41%) e 25 (59%) amostras, respectivamente. Conclusão: A prevenção aos danos causados pela infecção por BK é essencial para o sucesso dos transplantes renais. Com a quantificação do BKV, é possível monitorar o aumento da sua carga viral e, dessa forma, avaliar precocemente a reativação da infecção possibilitando uma ágil intervenção.
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