Aumento de casos de influenza b em pacientes de um hospital terciário do sul do brasil em 2023

Grazielle Motta Rodrigues,Luciana Giordani,William Latosinski Matos,Alessandra Helena da Silva Hellwig, Viviane Horn de Melo,Juliana Bergmann, Angela dos Santos Azevedo, Claire Beatriz Soares, Maria Cristina de Oliveira Amaro Ritter, Denise da Silva Menezes,Dariane Castro Pereira,Rodrigo Minuto Paiva, Afonso Luis Barth

Brazilian Journal of Infectious Diseases(2023)

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摘要
Introdução: Os vírus Influenza A e B (FLU A e B) são responsáveis por epidemias sazonais, sendo considerados os agentes etiológicos mais comumente relacionados às síndromes respiratórias agudas. Segundo a atualização mais recente do Sistema Global de Vigilância e Resposta à Influenza, 63,7% dos casos globais de influenza foram devido a um dos subtipos de FLU A e 36,3% são casos de FLU B. Este estudo procurou relatar os casos de FLU A e B no contexto de um hospital terciário do Sul do país. Métodos: Foi realizado um estudo transversal descritivo no período de fevereiro de 2022 a maio de 2023 para identificar a positividade dos vírus FLU A e B. Foram avaliados os resultados dos exames encaminhados para o Laboratório de Biologia Molecular do Hospital de Clínicas de Porto Alegre para pesquisa de vírus respiratório (Resp-4-Plex, Abbott Molecular Inc., EUA). Resultados: Foram realizados 7.556 exames para a pesquisa de vírus respiratórios na instituição no período de fevereiro de 2022 a maio de 2023. Desse total, 5,1% (386/7.556) apresentaram positividade para FLU A e 1,37% (104/7.556) apresentaram positividade para FLU B. No ano de 2022, o período de maior positividade foi entre fevereiro e maio, em que foram realizados 1.569 testes, com uma taxa de 5,22% (82/1.569) de positivos para FLU A e 0,38% (6/1.569) positivos para FLU B. No mesmo período no ano de 2023 foram realizados 1.616 testes, sendo 9,28% (150/1.616) casos positivos para FLU A e 5,07% (82/1.616) casos positivos para FLU B. Essa taxa de positividade entre os períodos analisados reflete um aumento na circulação do FLU B quando comparado a 2022 que correspondia a 6,8% do total de casos de influenza e em 2023 está representando 35,3% dos casos. Conclusões: Nos últimos anos os vírus respiratórios apresentaram uma alteração no perfil de transmissão, principalmente devido à pandemia de COVID-19. Essa mudança de comportamento deve-se tanto à predominância do SARS-CoV-2 quanto à adoção de medidas de prevenção como uso de máscaras e isolamento social. Entretanto, a falta crônica da exposição natural ao vírus, sustentada a outros subtipos do vírus influenza pode ter impactado no aumento da circulação do FLU B após esse período de medidas de restrição. Essa mudança de comportamento ressalta a importância da vigilância genômica e do conhecimento do perfil epidemiológico desses vírus e esses dados reforçam a importância de uma cobertura vacinal adequada para reduzir os impactos no sistema público de saúde.
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FLU B Influenza Infecção Respiratória
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