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Fatores Associados À Piora Da Autoavaliação Da Saúde Das Brasileiras Que Residiam Com Idosos Dependentes Durante a Primeira Onda Da COVID-19

Ciência & Saúde Coletiva(2023)

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摘要
The objective is to analyze the factors associated with the worsening of the self-rated health (SRH) of Brazilian women who live with elderly people with functional dependence (EFD) during the first wave of COVID-19. ConVid - Behavior Research was used as a data source. For the analysis, the group of women who lived with EFD was compared with those who lived with the elderly without any dependence. Hierarchical prevalence ratio (PR) models were estimated to test the associations between sociodemographic characteristics, changes in income, routine activities and health in the pandemic, with the outcome of worsening SRH. This worsening was more frequent in the group of women living with EFD. After adjusting for hierarchical factors, being black (PR=0.76; 95%CI 0.60-0.96) and having a per capita income lower than minimum wage (PR=0.78; 95%CI 0.64- 0.96) were shown to be protective factors for SRH worsening among EFD co-residents. Indisposition, emergence/worsening of back problems, affected sleep, poor SRH, feeling loneliness and difficulty in carrying out routine activities during the pandemic were positively associated factors. The study demonstrates that living with EFD was associated with a worsening in the health status of Brazilian women during the pandemic, especially among those of higher social status.O objetivo do artigo é analisar os fatores associados à piora da autoavaliação da saúde (AAS) de brasileiras que residiam com idosos com dependência funcional (IDF) durante a primeira onda da pandemia de COVID-19. Utilizou-se a ConVid - Pesquisa de Comportamentos como fonte de dados. Para a análise comparou-se o grupo de mulheres que moravam com IDF com aquelas que moravam com idosos sem dependência. Estimou-se modelos hierárquicos de razão de prevalência (RP) para testar as associações entre as características sociodemográficas, mudanças na renda, atividades de rotina e saúde na pandemia, tendo como desfecho a piora da AAS. A piora da AAS foi mais frequente no grupo de mulheres que moravam com IDF. Após o ajuste dos fatores hierárquicos, ser negra (RP=0,76; IC95% 0,60-0,96) e ter renda per capita menor que um salário-mínimo (RP=0,78; IC95% 0,64-0,96) foram fatores inversamente associados à piora da AAS entre corresidentes de IDF. O estado de ânimo ruim, o surgimento/piora de problema de coluna, o sono afetado, a AAS ruim, o sentimento de solidão e a dificuldade na realização de atividades rotineiras durante a pandemia foram fatores positivamente associados. O estudo demonstra que morar com IDF esteve associado à piora da saúde das brasileiras na pandemia, especialmente entre aquelas em posição de maior status social.
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