Rota 66

Este artigo integra o crescente debate acerca da Geografia da Música enquanto tema de interesse da Geografia Cultural, discutindo possibilidades turísticas a partir dos signos musicais da cena Heavy Metal de Belo Horizonte. Para tal, buscou-se respaldo teórico nos conceitos de turismo urbano, território e paisagem sonora, organizando também um estado da arte das publicações sobre o fenômeno estudado. Metodologicamente, usou-se de consultas exaustivas no empenho da netnografia para buscar representações dos pontos estimados pelos adeptos da cultura headbanger, estes, cartografados e compartilhados enquanto atração turística em uma aplicação de webgis simplificado validada em sua viabilidade por trabalho de campo. Os resultados indicam que o underground belo-horizontino é permeado de locais emblemáticos a partir do modo que as sonoridades são vivenciadas na cidade, construindo ativamente territórios e paisagens sonoras, dentre as quais algumas receberam notoriedade nacional e até mesmo mundial.