Pegada de carbono dos dispositivos inalatórios dosimetrados de gás pressurizado (pMDI) no Brasil e em Porto Alegre: impactos e alternativas

Paola Flamia Simoes, Thamires Pereira Braga da Silva,Enrique Falceto de Barros,Karina Pavão Patrício, Rafaela Brugalli Zandavalli

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摘要
Objetivo: Calcular a pegada de carbono dos inaladores do tipo gás pressurizado dosimetrado para controle da asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) dispensados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil e em Porto Alegre (RS) no ano de 2019. Método: Coleta e análise de dados de dispensação de salbutamol e beclometasona pela rede SUS e Farmácia Popular do Brasil em 2019, obtidas por solicitação ao Ministério da Saúde através da Lei de Acesso à Informação. As dispensações foram multiplicadas pela pegada de carbono proporcional de cada dispositivo utilizando dados já publicados na literatura. Resultados: A prescrição de pMDI no SUS, em 2019, resultou entre 24.889.141 e 60.878.728 toneladas de CO2-eq liberados na atmosfera em todo o Brasil (equivalente a percorrer 23 a 57 milhões de vezes a distância de norte a sul do Brasil com um carro comum a gasolina); e entre 459.830 e 1.151.008 toneladas de CO2-eq na cidade de Porto Alegre (correspondente a percorrer 433mil a 1 milhão de vezes a distância de norte a sul do Brasil com um carro comum a gasolina). Conclusão: No SUS, emite-se enorme quantidade de GEEs a cada ano devido aos dispositivos inalatórios do tipo pMDI. A troca por DPIs ou SMIs nos casos indicados evitaria um grande dano ambiental, e ao mesmo tempo benefício clínico aos pacientes, pois trata-se da primeira escolha atual preconizada pelas diretrizes clínicas para o tratamento de asma e DPOC, promovendo a saúde pública e ao mesmo tempo a saúde planetária.
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